quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Pedagogia da Autonomia e a liberdade, por Paulo Freire



“A pedagogia que me toca é a pedagogia que escuta, provoca e vive a difícil experiência da liberdade, reconhecendo que há uma distorção, o autoritarismo. Minha opção é por uma pedagogia livre para a liberdade, brigando contra a concepção autoritária de Estado, de sociedade.”

O Pedagogo na escola e suas implicações




O Pedagogo na escola e suas implicações

Pensar uma escola de qualidade para todos, implica pensar também na figura do professor, personagem de total relevância para a efetivação do processo educacional. Assim, cuidar de seu desenvolvimento, torna-se um imperativo para os diferentes sistemas de ensino, seja público ou privado.
 Neste sentido, surge a necessidade de um trabalho mais voltado à construção profissional do pedagogo. Faz-se mister dar condições para uma  formação inicial desse profissional do ensino de forma efetiva.
A formação necessária à prática docente, não se prende somente ao aspecto técnico do ato de ensinar, ao contrário, é preciso que a mesma garanta uma maior amplitude de sua atuação  (carreira docente, condições de trabalho, entre outros). Esses aspectos são essenciais para uma formação sólida que atenda também aos ideais de uma escola participativa.
 Sabemos que esta realidade não é fácil, o professor além de ter uma edificação técnica consistente, necessita refletir cotidianamente sobre sua prática, para saber se suas atitudes perante a turma são condizentes com as necessidades de seus alunos. É preciso um conhecimento abrangente, principalmente para lidar com turmas tão heterogêneas.
No caso mais específico da formação do professor para atuar no ensino fundamental menor, além desses conhecimentos profissionais básicos, o mesmo deve desenvolver uma dinâmica pedagógica, de modo a contribuir para a efetivação do processo de ensino-aprendizagem dos alunos, que abrangem diferentes necessidades, as quais sendo detectadas no início da vida escolar, provavelmente serão  superadas ou amenizadas.
 É importante considerar o curso de Pedagogia como realização  edificadora do professor para atuar na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental, níveis esses que se podem mais favoravelmente intervir no desenvolvimento das crianças.
 Tudo isto, possibilitará uma perspectiva de sucesso maior do profissional, promovendo junto às crianças o sentimento de respeito à diversidade, alimentando um ideal de uma sociedade menos preconceituosa reforçando nas mesmas uma constituição sintonizada com várias realidades atendendo aos diferentes contextos que compõem a dinâmica educacional.    

ESTÃO MORTAS AS FADAS? RESENHA AMARILHA



ESTÃO MORTAS AS FADAS? RESENHA
AMARILHA, Marly. Estão mortas as fadas? 7ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006-Natal: EDUFRN.

O livro “Estão mortas as fadas” estÁ dividido em oito capítulos os quais destacam a importância do diálogo entre o conhecimento acadêmico e a prática pedagógica; o fortalecimento da atuação do professor e a investigação sobre relações da criança com a literatura na escola, considerando o ambiente de leitura em sala de aula como fundamental tendo em vista o papel da literatura na formação cognitiva, lingüística, comunicativa e psicológica da criança.             A ideia central desta obra é argumentar a leitura como peça fundamental na prática escolar, analisando a contação de histórias e seu papel de destaque no desenvolvimento das crianças. O primeiro capítulo, trata da promoção da leitura como agente de transformação do universo do leitor que ao vivenciar as narrativas multiplica suas próprias alternativas de experiências do mundo, sem que para isso tenha que vivenciar determinada situação. Em seguida, a autora ressalta o papel da poesia na literatura em que esse tipo de literatura ao sugerir a estruturação de textos de forma lúdica perpassa uma leitura prazerosa a quem dela se utiliza.  Dando seqüência, ao trabalhar vários aspectos textuais, ela dá ênfase ao conto o “príncipe encantado” a autora descreve a profundidade de significação existente nesse tipo de narrativa que além de proporcionar uma leitura prazerosa. O leitor experimenta através do imaginário, problemas de desenvolvimento humano, o que vem a proporcionar confiança em seu próprio conhecimento, oportunizando as crianças participarem de conflitos que podem ser encontrados e vividos em sua própria realidade. Esta obra nos oferece numa linguagem clara, a importância da literatura em nossa sala de aula, partindo do princípio de que o professor tem papel considerável na elaboração de momentos prazerosos de leitura e aprendizagem e de que nossa literatura é rica em construções textuais que devem ser sempre utilizadas. A autora está no caminho certo ao abordar de forma dinâmica e diversificada pontos fundamentais a percepção da construção de um ambiente de leitura favorável às crianças. Nosso país precisa realmente criar leitores que sejam capazes de interferir em nossa realidade tornando-se assim, cidadãos conscientes de suas escolhas.